Introdução à Moderna Teoria de Carteiras e Análise de Investimentos

A Moderna Teoria de Carteiras e Análise de Investimentos surgiu, principalmente, para compreender os diferentes grupos de ativos que muitas pessoas hoje possuem. Em síntese, carteiras podem possuir ativos financeiros, títulos públicos e ações ou até mesmo ativos chamados de ativos reais. Só para exemplificar tais ativos reais, aqui pode constar uma casa, um bilhete ou um carro, dentre outros.

A forma como essa carteira vai ser desenvolvida ao redor do tempo se trata das decisões que são tomadas por um determinado investidor. Isso pode acontecer de forma independente e aleatória, ou até mesmo através de um plano de investimento cuidadosamente elaborado para o seu perfil. 

Nesta série de artigos, abordaremos princípios básicos para uma escolha funcional e racional de carteira. Entretanto, abordaremos os ativos do nosso mercado financeiro, e não os ativos reais.

Por que estudar a Moderna Teoria de Carteiras e Análise de Investimentos?

Os investidores vão, em determinadas ocasiões, encarar a necessidade de escolher uma ou mais opções dentre várias que se apresentem. Acima de tudo, há um número enorme de ativos presentes no mercado nacional. Em primeiro lugar, é preciso avaliar uma determinada quantidade de opções de ativos e também a quantidade de combinações possíveis. Como resultado, todo o processo de decisão deste investidor se apresenta como um verdadeiro desafio e, em alguns casos, um grande problema.

Nesta série, a nossa população (Conceito estatístico sobre análise de dados) consiste do conjunto das ações negociadas na B3 (Bolsa de valores de São Paulo). Esta é composta pelos títulos negociados no mercado à vista, ou seja, foram escolhidas as ações presentes dentro do Índice Bovespa.

A amostra contemplada contém os ativos que fazem parte do Índice Bovespa entre os anos de 2002 e 2016. Por isso, foram excluídos da análise os ativos que:

  • Estiveram presentes no índice Bovespa, mas saíram entre os anos de 2002 e 2016;
  • Entraram no índice Bovespa após o mês de fevereiro de 2002;
  • Entraram e saíram do índice Bovespa após o mês de fevereiro de 2002 e até o mês de outubro de 2016.

Nossa metodologia

A análise completa de uma carteira tem como função determinar o grupo de ativos mais desejáveis para determinado investidor. Esta série terá três partes, sendo:

  1. A primeira aborda o estudo voltado à determinação das propriedades das combinações possíveis dentre os ativos pré-estabelecidos, ou seja, usamos dos conceitos presentes dentro da teoria de Média e Variância.
  1. Em seguida, abordamos a forma como esse estudo se aplica dentro de um conjunto de ativos observados e simplificados, seguindo a teoria de carteiras. 
  1. A terceira e última parte desta série de artigos tratou da análise e seleção de carteiras de investimentos que, da melhor forma, atendeu as necessidades de determinado investidor. Para isso, estudamos a melhor forma de seleção de ativos por meio da escolha de melhor retorno com menor risco. Dessa forma, escolhemos a otimização da carteira com base na menor variância.

Conceitos e critérios

Os conceitos e critérios para a seleção de uma carteira de investimentos abordada nesta série de artigos seguiu as premissas apresentada por Markowitz. Tais premissas já estão presentes há algum tempo em todo o mercado financeiro mundial.

As teorias existentes sobre carteiras de investimentos nos fornecem ferramentas para que possamos utilizá-las no momento da seleção de carteiras eficientes. Assim, buscamos uma redução do risco total. Mas o retorno esperado da carteira, as volatilidades presentes e as chamadas covariâncias, medidas de risco que serão abordada no decorrer dos artigos, entre os retornos presentes, tendem a ser estimados de várias formas. 

Estas estimativas, relacionadas às variáveis acima citadas, podem e são geralmente fornecidas por economistas, empresas especializadas, analistas de mercado, consultorias e por fim, por análises de séries históricas. A estas, se aplicam cálculos estatísticos.

Portanto, o desenvolvimento e a eficiência na aplicação da Moderna Teoria de Carteiras e Análises de Investimentos, a fim de se encontrar carteiras eficientes, está ligada nas estimativas de retorno e risco. Dessa forma, você encontrará muitos cálculos presentes na teoria. 

O que esperamos com a série Moderna Teoria de Carteiras e Análises de Investimentos

Assim sendo, a proposta desta série de artigos tem base e foco nas áreas de ativos financeiros de renda variável. Nosso principal objetivo é o estudo do desenvolvimento de uma carteira de ativos usando a Moderna Teoria de Carteiras e Análises de Investimentos. 

Buscamos entender e gerar as estimativas necessárias que permitam determinar o melhor nível de alocação. Nesse sentido, esperamos que o resultado apresente o menor nível de risco.

Por enquanto, ficamos por aqui.

Acompanhe-nos nessa grande empreitada! Ao fim, teremos um conteúdo consistente para falarmos sobre uma das formas mais versáteis no mundo quando o assunto é diversificação e otimização de carteira de investimentos.

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